Estudo realizado pela Agenda Pública avaliou a gestão e aplicação de recursos de 20 municípios que recebem royalties. Ilhabela foi um dos municípios com melhor avaliação, conforme levantamento.
A gestão pública de Ilhabela ficou em primeiro lugar entre municípios com até 100.000 habitantes, que recebem royalties de petróleo e gás, aponta levantamento da Agenda Pública.
O foco da ONG (organização não-governamental) Agenda Pública é auxiliar prefeituras e empresas a cooperarem na formulação de políticas públicas para a melhoria de serviços de educação, saúde, proteção social, mobilidade, desenvolvimento econômico e gestão de qualidade.
No levantamento da Agenda Pública, foram utilizados dados disponíveis nas plataformas oficiais de transparência dos 20 municípios que mais receberam rendas provenientes de royalties de petróleo ou participações especiais das atividades de petróleo e do gás natural.
Na metodologia da pesquisa, a ONG dividiu os municípios em 3 grupos: municípios com mais de 300 mil habitantes; municípios com mais de 100 mil e até 300 mil habitantes; por fim, municípios com até 100 mil habitantes. No estudo, foi possível observar que municípios do estado do Rio de Janeiro são predominantes na lista dos que recebem royalties e participações de petróleo e de gás natural.
A cidade de Ilhabela foi destaque na lista de gestão pública dentre municípios com até 100 mil habitantes, ficando em primeiro lugar no levantamento:
1º – Ilhabela (7,02),
2º – Arraial do Cabo (6,20),
3º – Iguaba Grande (6,17),
4º – São João da Barra (5,76),
5º – Casimiro de Abreu (5,52),
6º – Armação dos Búzios (5,44),
7º – Quissamã (5,40)
8º – Saquarema (4,99)
9º – Paraty (4,83)
Na avaliação por setores da gestão pública, Ilhabela chegou a obter nota 9,29 para a Educação, além de 7,13 para a Saúde, 6 para Proteção Social, 3 para Mobilidade, 8 para Desenvolvimento Econômico e 8,73 para Gestão de Qualidade.
A Agenda Pública, ONG responsável pelo levantamento, ficou na 25ª posição no ranking “Top 50 do Brasil” da The Dot Good, entidade da Suíça, responsável por desenvolver um ranking do terceiro setor contendo as 200 Organizações Sociais mais influentes do mundo, além de criar um ranking local “Top 50 do Brasil”, onde a Agenda Pública figurou dentre as principais instituições sociais do Brasil, a partir de análise quantitativa e qualitativa.
Fonte: Band Vale