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Escola de Juquehy tem Plano Preventivo Emergencial de Contingência contra chuvas e escorregamento de terra

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Os eventos ocorridos no dia 19 de fevereiro e que atingiram principalmente a Costa Sul de São Sebastião fizeram as autoridades criarem um Plano Preventivo Emergencial de Contingência contra chuvas e escorregamento de terra para a Escola Estadual Plínio Gonçalves de Oliveira Santos, localizada em Juquehy, na Costa Sul.

Os trabalhos de produção de instrumentos de Gestão de Risco e Desastres (GRD) estão sendo conduzidos pelos técnicos do Núcleo de Geociências, Gestão de Riscos e Monitoramento Ambiental do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, junto com a comunidade escolar, Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC), Diretoria de Ensino – Região de Caraguatatuba da Secretaria Estadual de Educação, Secretaria da Educação (SEDUC) da Prefeitura de São Sebastião e Gerência Estadual de Apoio do Litoral Norte.

De acordo com o geógrafo do IPA, Pedro Carignato Basilio Leal, duas reuniões já foram realizadas, nos dias 11 e 18 de maio, onde foram definidas as ações para desenvolvimento, melhoria e atualização do plano de contingência da EE Plínio Gonçalves de Oliveira Santos. Na ocasião, foi apresentado de forma detalhada qual o conteúdo e função que um plano de contingência deve ter, como identificação do risco, monitoramento, mitigação, adaptação, alerta, alarme e plano de evacuação.

Entre os protocolos de segurança definidos estão alerta, alarme na escola e plano de evacuação do plano de contingência com atualização do mapa. Lembrando que o plano é operado em três níveis, Observação, quando a escola está em constante estado de observação; Atenção, quando houver previsão de chuvas através do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), o alerta do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil Estadual e/ou alerta emitido pela Defesa Civil Municipal, e também através de ocorrências de chuvas observadas na escola.

Já o nível Alerta é acessado quando houver chuvas que atinjam volume de 40 mm em 72h no pluviômetro. Neste caso, a comunidade escolar deve ligar para que o ônibus possa ir à escola para a evacuação dos alunos. Foi apontado que no Plano A o veículo leva de 30 minutos a uma hora e meia para chegar. Já o Plano B define que caso o ônibus não consiga chegar nesse tempo, a comunidade deve sair andando até a EMEI Branca de Neve ou Unidade de Saúde da Família (USF) de Juquehy e avisar a empresa de ônibus que houve alteração no ponto de resgate.

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Quanto ao Alarme na Escola, ele é acionado durante o evento de chuva quando o ônibus chegar e quando o acumulado continuar aumentando no pluviômetro acima dos 40 mm. Na escola, ele será realizado através de um sinal diferenciado, sendo um minuto de sirene (com sonoridade diferente) para advertir sobre a ameaça de escorregamento de terra ou corrida de massa.

Também devem utilizar um megafone para ajudar no alarme e nas orientações de rotas de fuga. Os estudantes devem sair em fila, sala por sala, obedecendo a ordem do fundo para a frente.

Em relação ao Plano de Evacuação, ele serve como planejamento para locomover as pessoas. Por isso, devem ser observados os critérios para se criar os zoneamentos baseados nas características dos processos de movimento de massa dos bairros, sendo: zoneamento geral, zona de inundação e zona de ressaca.

Para o coordenador da Defesa Civil de São Sebastião, Wagner Barroso, a elaboração desse plano é importante, principalmente para a escola estadual que se encontra parcialmente interditada.

O geógrafo Pedro Leal destaca que esse plano está em constante desenvolvimento e melhoria. “A ideia é que a própria comunidade escolar participe das atualizações das próximas versões do plano de contingência”.

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